Sobre nós
A AFARAM (Associação de Familiares e Amigos do Doente Mental da Região Autónoma da Madeira) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS). Criada em janeiro de 2001, entrou em atividade efetiva em 31 de março de 2004. Está registada no Centro Regional dos Assuntos Sociais pela inscrição 1/2002, a folhas 25 do Livro de Registo das Associações de Solidariedade Social e no Instituto de Administração da Saúde IP-RAM desde janeiro de 2022 na declaração nº3/2022 publicado em JORAM a 3 de janeiro de 2022.
Como IPSS da área da Saúde Mental a AFARAM está, pelos seus estatutos, vocacionada para o apoio na RAM não só a pessoas com doença mental severa e persistente que gozam de alguma estabilização clínica como o apoio às suas famílias e comunidade. O essencial da sua intervenção, situa-se mais especificamente na área da reabilitação psicossocial – “recovery” de tais pessoas, visando a sua reinserção social.
A Instituição tem como objetivos: a prevenção, reabilitação, informação, proteção, formação, educação, ressocialização, apoio às famílias, solidariedade, integração social e profissional, defesa, resolução e satisfação das necessidades do doente mental, em cooperação com associações congéneres, autarquias, estado, serviços públicos e privados regionais, nacionais ou internacionais.
A nossa missão
O contexto em que se insere a existência e a ação das associações de que a AFARAM é exemplo é um contexto de desinstitucionalização e cuidados comunitários. Este contexto implica, imediatamente, duas grandes dimensões de cuidados: os de saúde e os de ação social. As famílias, antes fora do sistema de saúde, dominado pelo “grande hospital” de tendência asilar e custodial, são, no novo paradigma de orientação comunitária, chamadas à prestação de cuidados informais aos seus familiares doentes e ao papel de parceiros, a todos os níveis, do sistema de saúde e de proteção social.

A nossa visão
A realidade sociológica de que a AFARAM tem um conhecimento real de vários anos, alicerçado em contacto direto com doentes e famílias de meio de apreciável extensão da RAM, já que, de acordo com a sua própria vocação estatutária, a sua intervenção cívica não se tem limitado à zona estrita da cidade do Funchal, tem contribuído para que, com fundamento nessa experiência, tenha vindo a afinar as linhas da sua intervenção associativa. Ao mesmo tempo, sente-se a necessidade de, ao lado de uma ação informativa e formativa na comunidade, que deve manter-se, avançar agora para respostas mais estruturadas aos desafios graves que decorrem de efetivas situações de risco, respostas a implementar tão cedo quanto possível.
Os nossos valores
A AFARAM conhece bem algumas dessas situações de risco e tem, por sistema, independentemente da falta de meios de origem institucional, adotado uma atitude voluntarista e procurado dar apoio seguro a casos individuais efetivamente graves. A AFARAM neste momento apoia um grupo heterogéneo de 35 indivíduos. O que se pretende, essencialmente, é que os utentes evoluam no sentido da maior independência e autonomia possíveis, apesar da doença. A passagem pela AFARAM ou pela residência temporária da mesma devem implicar evolução que habilite a uma vida pessoal e social mais autónoma, conquistas que são requisitos para alcançar a meta da reinserção social. Um dos outros principais objetivos da AFARAM é consciencializar e sensibilizar a comunidade em geral, através de diversas ações informativas e formativas, para uma real perceção das dificuldades intrínsecas próprias da pessoa portadora de doença mental. De acordo com os seus estatutos (art.º 2º), a AFARAM tem como objetivos mais específicos criar estruturas e promover iniciativas que contribuam para a reabilitação e reinserção social da pessoa portadora de doença mental, apoiar as suas famílias e abrir a comunidade a atitude de compreensão e apoio face a situações de doença mental.
Aspetos de tal orientação:
- Favorecer a estabilidade clínica e prevenir a recaída;
- Apoiar a família do doente;
- Fomentar a identidade social;
- Combater os efeitos de exclusão social, favorecendo a autonomia e independência;
- Apoiar juridicamente os doentes e os familiares;
- Informar e formar doentes, familiares, amigos e a comunidade em geral;
- Criar protocolos de cooperação com instituições congéneres, entidades oficiais ou privadas, de carácter social, de âmbito regional, nacional e/ou internacional.
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